terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Hoje a casa cheia de visitas desde cedo até bem tarde! Família é algo bom, que aquece o coração  e nos faz lembrar de quem realmente somos, de onde aprendemos determinados valores e o que viemos fazer nesse mundo. Minha família é minha força e minha fraqueza, mas antes de tudo é a prova de que Alguém realmente me ama e confia que posso ser boa pessoa, começando por este grupo que é a minha família. Logo, pensar nas outras pessoas, nos animais e na natureza, sendo tudo isso parte de uma perfeita e maravilhosa Criação de Deus é algo absolutamente natural. E, pensar além de si, com o foco para fora de si mesmo é cumprir a maior parte dos 10 mandamentos.
Hoje (que na verdade era ontem) entre as muitas conversas, ouvi: "Bah, entrei no teu Face e vi que só tem animal abandonado! " É verdade. A razão para isso é que amo muito e estou impregnada de Teologia, o que interpreto como a Ciência que nos faz saber que somos criaturas, como todas as outras e devemos estar em relação constante com o Criador, para que nos sintamos vivas/os. Criados/as como finalização de um processo de amor criativo de Deus. Em posse desse sentimento já não posso me comportar como objetivo unico da Criação, mas participante da manutenção do que nos foi presenteado. E, saber que Deus se preocupou em dar-nos animais domesticos para conviver em harmonia deixa-me tão feliz que quero fazer algo por eles, pelos que não tem com quem contar. Só isso, bem simples.
Encerro o ano com a adoção de mais três animais abandonados nas ruas: um casal de gatinhos e um cachorro, para acompanhar minha querida Fiona, cachorra que resgatei das ruas em 2009. Sem hopocrisia, não acho que faço mais por mim do que por eles, faço porque alguém precisa fazer e Deus dá condições para que eu possa fazer.
Além do mais, muitas outras pessoas também fazem e fazem muito mais! Começaram antes de mim e conseguiram contagiar a muitos e salvar da morte e sofrimento tantos cães, gatos e cavalos, adultos e filhotes. O mais difícil é tomar consciência de que somos parte de um todo orgânico e que o centro não somos nós, mas quem criou e distribuiu. Outra vez digo: só isso e bem simples!